segunda-feira, 12 de novembro de 2018

6.000 DIAS



Como definir o destino?

Realmente fazemos certas escolhas?

Ou como uma vez disse o Ed René Kivitz, temos um “pré-destino” e chegaremos lá, apesar das nossas “escolhas” (?).

Voltando ao “destino”... Há quem diga que devemos buscar nosso destino, ou ainda, que não há destino, apenas ações e reações em um universo que tende ao caos...

E quando duas vidas se cruzam? Mais do que um mero clichê, nada acontece por acaso, contudo ainda que seja por acaso, é inegável que tudo e todos deixam pegadas no solo de nossas vidas. Algumas pegadas logo desaparecem, outras demoram um pouco mais...

Antoine de Saint-Exupéry afirma em seu inigualável livro “O Pequeno Príncipe” que “aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós.”.

É bem verdade que amigos vêm e vão, colegas de trabalho vêm e vão, alguns amores vêm e vão... e tudo muda para sempre...

Era sábado, dia 09 de junho de 2002... eu tinha acabado de completar 27 anos, estava sozinho em casa, mas resolvi sair de casa e ir para a igreja, no tradicional culto dos jovens da PIB, e fui apenas para fazer algo diferente naquele dia...

Mas o “destino” (entendam apenas como uma metáfora) preparou algo que não esperava... conheci uma menina com um sorriso contagiante e com uma risada “engraçada”... Em um lapso de ousadia que não me era tão peculiar, interrompi a conversa que rolava entre todos que estavam conversando naquela ocasião e disse tocando uma parte do seu rosto: Ahhhhh! Antes que eu me esqueça... seu queixinho é lindo!

A noite talvez pudesse terminar como tantas outras, mas uma chama acendeu! Uma centelha surgiu! E confesso que há dias (e muitos são os dias) que me sinto “apagado”... mas a menina do sorriso fácil e da “risada engraçada” ainda está lá com sua chama pronta para me “acender” mais uma vez...

Daí para frente tem muito mais histórias!

O fato é que hoje se completa 6.000 dias que conheci a “menina de risada engraçada”...

Sou grato a Deus porque sei o quanto posso ser chato e perturbado! Tenho consciência da minha, às vezes, irritante idiossincrasia.

Amo essa mulher! Não tenho palavras nem formas de expressar minha gratidão pela benção de conhecê-la e por ela ter se tornado minha companheira de lutas... Afinal como bem disse Ernest Hemingway, mais importante que a própria guerra, é saber quem estará nas trincheiras ao teu lado.

Não quero saber se sou apenas um “pivô” nas mãos deste “Destino”... porque no fim, tudo coopera para o nosso bem...

Paty, amiga, EU TE AMO!!!

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