domingo, 24 de dezembro de 2017

Feliz Natal

Um filho nos foi dado... - Isaías 9:6

É Natal! Tempo de festa e de trocar presentes...

Sim! Tempo de esperança porque o Redentor nasceu!!

Ele é a luz do mundo! O próprio Deus encarnado que esteve entre nós, por isso, chamado Emmanuel!

Logo após seu nascimento, Jesus também ganhou presentes... Sábios do Oriente que seguiram uma brilhante estrela encontraram o Salvador do mundo e glorificaram a Deus!

Portanto, ao trocar presentes com seus amigos e familiares, lembre-se que o maior presente dado, foi dado por Deus, ou seja, Seu próprio Filho, Jesus Cristo!

FELIZ NATAL!

Cláudio, Paty, Thalita e Samuel

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

BRILHO ETERNO DE UMA MENTE SEM LEMBRANÇA



“Ah, não... Deixa eu ficar só com essa lembrança..." – Joel Berish


Como sempre, estou assistindo um grande filme com um atraso de anos!


Definindo em uma palavra: inusitado!


Não é um filme que empolga, mas nos faz pensar naquilo que nos tornamos ou somos a partir das lembranças que, para o bem ou para o mal, fazem parte das nossas vidas.


O filme se passa quase que totalmente na cabeça de Joel Barish, que por vingança (ou dor) resolve apagar as lembranças de sua namorada Clementine (que fez o mesmo processo na intenção de apagar as lembranças de Joel).


Ora, quantas vezes gostaríamos de apagar lembranças de pessoas ou situações que nos machucaram? O filme “brinca” com essa possibilidade.


Apesar das dores, prefiro ficar com as lembranças. Joel, que toma consciência durante o processo de que suas memórias estão desaparecendo, se arrepende da decisão que tomou. Não é o amor que ele quer que permaneça, mas as lembranças que, de alguma forma, o transformaram.


Lembranças, de alguma forma, são momentos! Esses momentos nos moldaram. Claro que não é uma sentença! Podemos, em cada minuto, decidir como esses momentos podem nos afetar.


No fim, acredito que podemos nos conhecer melhor a partir de nossa memória e lembranças. Quem sabe, depois de um tempo, possamos olhar com mais ternura nosso passado e lembranças.


Minha nota para o filme: 8

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

MINHA OPINIÃO SOBRE O QUEERMUSEU


Parafraseando a suposta frase de Voltaire: Posso não concordar com o que você diz, posta ou chama de “arte”, mas defenderei o seu direito de dizer, postar ou manisfestar sua arte!!!

Pois bem, farei uma breve manifestação sobre o quiproquó gerado pela exposição “queermuseu”.
Depois de ler algumas coisas tanto dos defensores como dos detratores da polêmica exposição, formei, claro, uma opinião pessoal sobre o assunto.

Por força da minha formação, estudei um pouco de História da Arte e, obviamente, aprendi os conceitos básicos do que chamamos “arte”.

O que é arte? Segundo o Wikipedia é a atividade humana ligada às manifestações de ordem estética ou comunicativa, realizada por meio de uma grande variedade de linguagens, tais como arquitetura, desenho, escultura, pintura, escrita, música, dança, teatro e cinema, em suas variadas combinações. O processo criativo se dá a partir da percepção com o intuito de expressar emoções e ideias, objetivando um significado único e diferente para cada obra.

Ora, bem vemos que a manifestação artística é bem ampla e a percepção do que é, ou não, pode-se mudar de acordo com cada indivíduo ou grupo.

Tem gente que gosta de música clássica, eu gosto de rock, mas, pasmem, tem muita gente que gosta de “funk carioca”, rs. Ou seja, a arte também passa pelo gosto pessoal de quem a consome (haveria um outro debate sobre essa questão do “consumo”).

Voltando às minhas aulas de “história da arte”, lembro que, para nós adolescentes, o chamado “dadaísmo” era o que mais causava estranheza e riso... quem não lembra da famosa “escultura”, de Marcel Duchamp, chamada “A fonte” (um urinol comum, branco e comprado em uma loja de de construção). Então entendemos que a arte, ainda que conceitual, é um campo vasto para múltiplas manifestações e interpretações.

Mas vamos às minhas parcas “opiniães” (como diria Guimarães Rosa):

1. Sou contra quaisquer tipos de censura. Seria hipócrita de minha parte defender meu direito de expressar minha opinião (ainda que recebendo as devidas “porradas”) e excluir o direito do outro.

2. Faltou bom senso tanto do curador quanto do Banco apoiador. Lembro que quando íamos às locadoras de vídeo existia um lugar à parte com os vídeos para maiores. Ali existia uma placa dizendo que era proibida a entrada de menores e quais os tipos de filmes estavam lá. Uma classificação do tipo de “arte” que estaria lá, já evitaria 99% da polêmica causada. Vejo como degradante e sem propósito este tipo de “arte”, mas vê quem quer! Quanto às crianças, elas nem deveriam passar por lá!!! Nem preciso falar que certas situações retratadas poderiam se enquadrar, talvez, no código penal.

3. Dói saber que foi utilizado dinheiro público para isso. Um banco privado que tem lucros bilionários não precisa de dinheiro público para promover esse tipo de “arte”. Acredito que o banco possa gastar seu dinheiro como bem entender, assim como eu gasto o meu. Mas fico P. quando vejo dinheiro público indo para o ralo mais uma vez.

4. Sou a favor do boicote! Já que faltou bom senso, esteja preparado para as reações contrárias (sempre esperando que seja no campo das ideias). Tenho o direito de sentir-me ultrajado, enojado, desrespeitado e roubado (olha o dinheiro dos meus impostos). O banco perdeu muitos clientes e recebeu zilhões de críticas contrárias e isso faz parte do jogo. Institucionalmente, perderam muito mais... Isso fará que pensem duas vezes antes de apoiar qualquer coisa.

5. Tem um princípio muito básico no marketing: defina seu público alvo e as personas. Isso serve para muitas coisas. Serve para o comércio, para a indústria, para um evento, para uma palestra e, claro, para uma exposição.

6. E por fim, quero dizer que o que vi nas poucas obras divulgadas não está longe do que já se vê na programação diária da TV aberta que muitos assistem todos os dias.

Sou um cara que gosta de ideias! Eu posso mudar de opinião a qualquer momento (basta me convencer). Veja, para mim, a exposição, no formato que seguiu, foi totalmente desnecessária. Entendo que são obras que já circulam por aí há 20, 50 ou 100 anos... Mas faltou razoabilidade e, principalmente, responsabilidade!

Arte, eu sei, pode provocar e nos tirar de “zonas de conforto”. A arte pode gerar reflexão e até mesmo algum tipo de libertação (de preconceitos, de ideologias, de crenças limitantes...), mas só é possível esse efeito se, de alguma forma, gerar um mínimo de simpatia.

Um grande abraço a todos!

quinta-feira, 20 de julho de 2017

NÚMEROS


Olá! Quanto tempo!

De fato, andei muito ocupado e sentindo falta de escrever alguma coisa...

Alguns dias atrás eu estava refletindo sobre a vida e tive alguns insights sobre certos números


20

Eu tinha 20 anos quando terminei meu curso técnico. Era 1995 e um leque de possibilidades pela frente. Tímido e temeroso, optei por algo que considerei fácil na época (e nem foi tão fácil, assim). Dois anos depois eu estaria saindo de casa para morar sozinho em outro estado, sem família e sem meus amigos.

Agora já se passaram quase 20 anos!! Duas décadas!! Passei por muitos vales e desertos, mas também por doces prados, campinas e planícies... Se eu contabilizar as perdas e ganhos, acredito que o saldo é mais que positivo. E sou grato demais por isso!

“Conceda-te o desejo do teu coração e leve a efeito todos os teus planos. Alguns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós confiamos no nome do Senhor nosso Deus.” - Salmos 20:4;7


22

Como eu disse acima, saí de casa com 22 anos. Sempre fui um pouco mais introvertido, mas a timidez era meu pior inimigo. Obeso e sem muito traquejo social, eu era o que chamavam de “caseiro”, que não gostava de sair. Eu era muito bem tratado pela família visto que minha irmã mais nova já estava casada, então eu, praticamente, morava só com meus pais.

De repente num desses dias que a gente acorda sem nada a esperar (serendipity), um anúncio de emprego chama minha atenção. “Contrata-se Técnico em Artes Gráficas recém formado para ser treinado, blá, blá, blá, em João Pessoa, blá, blá, blá..” Mandei meu currículo no mesmo dia!!

Pagaram minha passagem, hospedagem, fizeram entrevista e me contrataram...

Em menos de 2 meses eu estaria me mudando, ainda que não soubesse direito, definitivamente para  João Pessoa...

Partiu meu coração ver minha mãe vertendo suas lágrimas! Meu pai, ainda que não tenha admitido, ficou triste também... 2.700km estariam nos separando a partir do dia que me mudei!!!

Mas tudo tem um propósito! Os planos de Deus são perfeitos, por mais intrincadas, imperfeitas e tortuosas sejam nossas escolhas!

Talvez seja apenas coincidência ou uma forma de lembrar essas coisas, mas o 22 é o número que me identifica na empresa que trabalho. Coincidência? Destino? Propósito? O Salmista talvez responda!!

“Desde que nasci fui entregue a ti; desde o ventre materno és o meu Deus.” – Salmos 22:10

De fato, Deus cuida de mim! E conhece cada dia da minha vida! (Obrigado Jesus!!)


40

Lá vou eu falar de idade, mais uma vez! Sempre que faço aniversário, fico deprimido por alguns dias. Não me pergunte por que fico assim, apenas fico!

Sair da casa dos 30 e entrar na casa dos 40 foi bem estranho. Mas foi um ano mágico também... 2015 para mim é memorável e muita coisa boa aconteceu! Acredito que foi um ano de boas descobertas a respeito de mim mesmo (ainda estou no barco procurando aquela ilha)

40 é uma música do U2, baseada no Salmos 40 (que óbvio, né? Rs) e diz em uma das estrofes: “I will sing, sing a new song” (Eu cantarei, cantarei uma nova canção). E, dentro de mim, havia “canções” que desejei cantar. Novas canções que não foram cantadas até então... O mais engraçado é que de fato e metaforicamente ainda não sei cantar muito bem! Mas, hoje, não me preocupo muito com isso... Descobri que tenho voz! Que quem precisa me escutar vai me escutar...

Que venham as novas canções! Que Deus, aquele que me livra e guarda, tenha morada, para sempre em meu coração.

“Ele me tirou de um poço de destruição, de um atoleiro de lama; pôs os meus pés sobre uma rocha e firmou-me num local seguro. Pôs um novo cântico na minha boca, um hino de louvor ao nosso Deus.” - Salmos 40:2,3a


42

Semana passada quando visitava minha irmã, comentei o quanto eu estava estafado e precisando de férias, pois não conseguia ficar totalmente descansado, ainda que dormisse um pouco mais do que já estou acostumado a dormir. Ela me disse, então: ”Isso é cansaço de alma. É aquele cansaço que parece que nada dá jeito”.

Uma pergunta e uma resposta automática na hora tomou conta da minha cabeça.

A alma fica cansada? Sim, fica!

“Por que você está assim tão triste, ó minha alma? Por que está assim tão perturbada dentro de mim?” - Salmos 42:5a

Conversando outras coisas depois, fiquei intrigado com isso. Há um cansaço físico, é evidente, mas, é certo, que não só fisicamente estou esgotado, mas minha alma também está!

“Como a corça anseia por águas correntes, a minha alma anseia por ti, ó Deus.” - Salmos 42:1

E a resposta chega como refrigério:

Ponha a sua esperança em Deus! Pois ainda o louvarei; ele é o meu Salvador e o meu Deus. - Salmos 42:3b

Bingo!

Aquele que nunca se afastou de mim, está me dizendo para chegar mais perto. Que me ama! Que continua meu amigo! Que é o meu Salvador!

Mas pra finalizar, ainda quero lembrar que estou com 42 anos e que perdi 42 kg logo depois que fiz a gastroplastia...

Ainda há outros número importantes que quero falar, mas ficará para a próxima...

Deus abençoe sua vida!


Beijo para quem é de beijo e abraço para quem é de abraço!!!

quinta-feira, 13 de julho de 2017

DIA MUNDIAL DO ROCK


Comecei a ouvir rock com 7 anos de idade apresentado pelo meu tio...

Eu não tinha maturidade na época mas aos poucos fui melhorando minha percepção musical...

Na década de 80 eu ouvia Legião Urbana, Ira, Capital Inicial, Barão Vermelho, Camisa de Vênus, Biquíni Cavadão, Titãs, RPM, Paralamas (que na época era mais "reggae-ira") e Raul Seixas...

Ouvi, ainda, muito Guns n' Roses, Led Zeppelin e Metallica!!!

Minha "memória afetiva" é cheia de riffs e distorções!

Tornei-me cristão em 1992 e me apresentaram bandas como Stryper, Bride e Mortification (sou fã até hoje)...


Hoje escuto de tudo um pouco: do Hard Rock ao Punk Rock... mas o importante é que a "sonzeira" não pode parar!!!


Viva o rock!!! Viva a música dos inconformados e revolucionários! Viva a música que nos mantém jovens!!!


Como diz a velha canção composta pela banda Argent em 1973: God gave rock and roll to you!!!!


Let's Rock, baby!!!

segunda-feira, 5 de junho de 2017

MEU ÚLTIMO POST NO FACEBOOK



GAME OVER! YOU LOSE! (ou "THE LAST POST")

Talvez esse seja um dos textos mais difíceis que escrevo (sempre sofro para escrever qualquer coisa), mas se você tiver paciência e ler até o final, talvez entenda meus motivos...

“Tudo é vaidade... Tudo tem seu tempo determinado... (Eclesiastes 1:2; 3:1)

O Qoelet (aquele que sabe) diz no bíblico livro de Eclesiastes que tudo é vaidade (qualidade do que é vão, vazio, firmado sobre aparência ilusória) e que há tempo para tudo (com prazo de validade).

Então, eis-me aqui para confessar algumas coisas e falar de certas reflexões que povoam minha mente!

CONFISSÃO Nº 1.

Sou “falso, metido e impostor”!!!

Isso mesmo!!! Vou dizer de novo!!! Sou “FALSO, METIDO E IMPOSTOR”!!!

Tentarei explicar melhor isso...

Estou citando/parafraseando o título de um livro de Brennan Manning onde no subtítulo do livro ele já pergunta “Aonde foi parar seu verdadeiro eu?”

Essa necessidade de sermos aceitos, valorizados e amados distorce nosso relacionamento com as pessoas, à medida que adotamos um personagem mais apto a corresponder às expectativas dos outros.

Ninguém é tão lindo, cheiroso e feliz como se apresenta nas redes sociais... Uma selfie é apenas uma selfie... mas ninguém quer expor seu verdadeiro “eu”... e assim criamos nossos personas (opa, entramos na seara da psiquiatria junguiana).

“A palavra persona é realmente uma expressão muito apropriada, porquanto designava originalmente a máscara usada pelo ator, significando o papel que ia desempenhar. Como seu nome revela, ela é uma simples máscara da psique coletiva, máscara que aparenta uma individualidade, procurando convencer aos outros e a si mesma que é uma individualidade, quando, na realidade, não passa de um papel, no qual fala a psique coletiva.” (Carl Jung)

Cara, não sou psicólogo para esmiuçar os aspectos positivos e negativos, nem ficar elucubrando sobre os conceitos contidos nas definições expostas pelo famoso psicoterapeuta... mas vou falar do basicão que habita em mim...

Resumo do assunto: Perfil do Facebook não passa de uma persona (não significa que seja falso, mas, de modo geral, nos adaptamos aos meios sociais que habitamos)...

Em tempo: Se algum psicólogo ou alguém de áreas afins estiver lendo, podem me corrigir... Certamente isso não é minha área...

Enfim... depois de um pouco mais de 7 anos mantendo um perfil aqui no FB, vi que tudo era vaidade!!! Acredite, admitir isso é bem complicado, mas é a única maneira de encarar a coisa toda!

CONFISSÃO Nº 2

Não gosto de fazer aniversário!!

Veja, não me entenda mal... Gosto de parabenizar as pessoas por seus aniversários e de forma alguma rejeito cumprimentos e abraços, afagos e carinho... mas não gosto da sensação que me acomete sempre que faço aniversário!!

Fico mal humorado! Tenho a impressão de que o tempo está passando muito rápido e que não fiz “NADA” na vida!!!

Mas isso só dura até o dia seguinte!!! Não se preocupe que você poderá enviar seu abraço para mim... kkkkkk

CONFISSÃO Nº 3

Cansei!! Cansei do que o FB se tornou!!

Cansei dos rótulos, do maniqueísmo, do “argumentum ad hominem”...

“O medíocre discute pessoas. O comum discute fatos. O sábio discute ideias.” – Essa frase é atribuída a tanta gente que já ninguém sabe quem seja o autor... mas de fato, nessa bagaça, que poderia ser um “aerópago” do nosso tempo, mais parece uma “rinha de galo”.

E pior, ninguém tá nem aí! Perdeu-se a empatia, a cordialidade e a capacidade de lidar com o diferente...

Cara, esse negócio tá chato!

CONFISSÃO Nº 4

Vou sentir falta!!!

Vou sentir muita falta... Como um adicto em recuperação, certamente, terei um pouco de “crise de abstinência”...

Vou sentir falta de alguns grupos que participava, de parentes e amigos distantes que apenas vejo por aqui, de pessoas muito queridas e, também, claro, dos inúmeros profissionais da minha área que estão aqui e que acrescentam muito... E sou grato a cada um, de todo o meu coração!!!

E AGORA??

Agora, vou desativar esta conta! Ainda ficará alguns dias ativo, mas não postarei mais nada daqui para frente... apenas responderei (ou não) as indagações e, claro, as manifestações de carinho que estarei recebendo amanhã (posso não gostar de fazer aniversário, mas continuo gostando de festa, rs)!!!

VOCÊ AINDA QUER ME ENCONTRAR OU FALAR COMIGO?

Meu telefone/whatsapp sempre esteve disponível para quem quisesse no meu perfil do FB... basta procurar...

Ainda estarei disponível no Messenger...

Você pode me convidar para tomar um café qualquer hora (chega de “café virtual”)...

Mantenho ainda alguns perfis em outras redes sociais, além de dois blogs (use sua capacidade de dedução, Dupin [quem não entendeu a referência, leia um pouco de Edgar Alan Poe])...

Meu perfil profissional é: https://www.linkedin.com/in/admclaudioregis/

A DECISÃO É DEFINITIVA?

Não sei!!! Posso mudar de ideia a qualquer momento e voltar com este mesmo perfil, ou fazer outro completamente novo e renovado...

Afinal... há tempo para tudo!!!


P.S. Aos meus 2.680 “amigos”, minha gratidão! Que Deus abençoe cada um de vocês!! A gente ainda vai se cruzar em alguma esquina real ou virtual!!!




***************ATUALIZAÇÃO DO POST***************



Depois de 30 dias sem acessar ou postar em meu perfil principal, voltei, como se era de esperar...

De certa forma foi um período "detox" onde mergulhei em outras coisas...

O importante foi o aprendizado!!

Agradeço muito aos amigos que entraram em contato comigo durante esse período.. alguns preocupados e outros apenas curiosos!!

Beijo pra quem é de beijo e abraço pra quem é de abraço

quarta-feira, 26 de abril de 2017

Você é pipoca ou piruá???


Piruá é aquele milho de pipoca que fica no fundo da panela... aquela que não quis estourar...

Ora, pra ser pipoca, o milho precisa passar pelo fogo!!

A metáfora do Ruben Alves é perfeita!!! Afinal há pessoas que se recusam a se tornarem "pipoca"...

O "fogo" é o catalisador da mudança... 

S. Paulo em sua carta aos Romanos nos diz que não podemos nos recusar a mudar nossa mente... ou seja, não podemos nos limitar mas estar em constante renovação de mente!! (Romanos 12:2)

Metanóia!!! Palavra grega já utilizada por Platão há, pelo menos, 400 anos antes de Cristo... Significa "mudar de ideia"... Significa "mudar de atitude"...

Aproveite para refletir... Você pode mudar de ideia, sempre!!!

Você é pipoca ou piruá???


*Postei no FB há um ano...

domingo, 23 de abril de 2017

Quando foi a última vez que fez algo pela primeira vez?


Quando foi a última vez que fez algo pela primeira vez?

Semana passada? Mês passado? Ou não lembra?

O que falta? Tempo? Vontade?

A pergunta não é original, obviamente! Mas quanto mais o tempo passa, mais inventamos desculpas para não fazer aquilo que almejamos (ou pelo menos dizemos).

Vamos lá... já se passaram 112 dias desde o ano novo e será que já começamos a cumprir as promessas feitas no réveillon...

Vencer velhos vícios, mudar hábitos, sair do piloto automático, desenvolver resiliência... ou ainda, pular de paraquedas ou viajar para fora do país.

Veja, não precisamos de grandes decisões, mas de pequenas atitudes decisórias que podem mudar completamente nossa vida, futuro ou realidade. São pequenas metas que alcançadas diariamente que são capazes de colocar-nos novamente no protagonismo de nossas vidas.

Ora, PRECISAMOS SENTIR QUE ESTAMOS VIVOS!!!

A rotina de nossos dias nos absorve duramente... Queremos, no final do dia, desligar nossos cérebros e esperar o final de semana pra sermos “felizes”. Contudo, a vida não é só isso. Precisamos de mais! Precisamos de uma razão! Precisamos de PAIXÃO! Precisamos de alguma coisa que nos dê TESÃO PELA VIDA!!!

No dia 20 de março deste ano resolvi sair do sedentarismo. Resolvi que estava na hora de caminhar ou correr para ter uma vida um pouco mais saudável. Meu primeiro dia foi horrível! Extremamente cansativo e, olhe, foi apenas caminhada...

Estabeleci uma pequena e ambiciosa meta. Participar de uma corrida de 5km no dia 21 de abril, ou seja, apenas 32 dias depois de começar as caminhadas. Confesso que nos primeiros dias, pensei que não conseguiria, mas continuei com os treinos diários.

Depois de 3 semanas de treino, eu já estava muito entusiasmado... apesar de não estar tão rápido, já conseguia correr os 5km!! Mas ainda faltava o coroamento do esforço: participar e completar minha primeira corrida.

Treinei até dois dias antes da corrida e eu estava bem ansioso. Chegou o grande dia e cheguei bem antes horário.

O mais importante é que consegui! Cara... Que baita orgulho de mim mesmo... hahaha!!!

Agora posso responder, a última vez que fiz algo pela primeira vez, foi antes de ontem, quando participei da minha primeira corrida de 5km!

Bom, não posso e não vou parar, já tenho um novo objetivo. Completar minha primeira corrida de 10km.

O que posso dizer mais? Que aprendi algo muito valioso! São essas pequenas experiências que nos elevam e resgatam nossas vidas. São experiências positivas que podemos aplicar em qualquer área de nossas vidas.

E você? Já decidiu o que vai começar amanhã?








segunda-feira, 3 de abril de 2017

Sem rodinhas




Neste último final de semana tirei as rodinhas da bicicleta do meu filho de 5 anos! Como vibrei quando ele conseguiu vencer alguns metros equilibrando-se sem minha ajuda...

Na verdade, vibramos juntos!!! E fiquei claramente emocionado!

Um misto de alegria, orgulho e prazer em ver meu “pocoyo” vencendo uma etapa na vida dele.

De fato, é muito confortável andar com as rodinhas, elas representam proteção, apoio e segurança... e na vida é necessário, para seguir em frente e alcançar novos horizontes, tirar o conforto das “rodinhas”.

Quando estamos com medo ou inseguros, nos apoiamos naquilo que estamos acostumados, contudo chega o momento que precisamos ir além...

Medo!! Êxtase!!! Tensão!!

Meu filhote, ao contrário de muitos de nós, deu uma grande aula de superação... em nenhum momento ele teve medo de cair ou se ralar (que por sinal caiu e se ralou várias vezes)... e nós??

Demoramos em tirar nossas “rodinhas” porque temos medo de nos estropiar... Quantas decisões deixamos de tomar porque é melhor continuar andando com a segurança das rodinhas?

Rodinhas = zona de conforto

Meu filho acabou me dando grandes lições:


1. Ainda vou cair e me machucar, mas a sensação de vitória é inigualável.

2. Sem “rodinhas” poderei contemplar novas oportunidades.

3. Sem “rodinhas” terei novos objetivos.
4. Sem “rodinhas” voarei mais alto, irei mais longe e mais rápido.

Enfim, são lições que, às vezes, esquecemos e que basta olhar para as crianças para lembrar...

Sem rodinhas para sempre!

quarta-feira, 29 de março de 2017

OBLÍVIO



Desde muito cedo sempre considerei confiar na minha memória... Não que ela seja um grande prodígio, mas sempre me ajudou em algumas situações.

Todavia, ter uma boa memória, de tempo em tempo, torna-se para mim um grande peso. Primeiro porque não lembro apenas das coisas boas mas lembro daquilo que me machucou. E segundo, ainda não sei lidar com todas as emoções envolvidas.

Pois é... Somente de algum tempo para cá, venho desenvolvendo uma forma pessoal de “esquecimento”... na verdade, tento ligar o “f***-se”, mas só Deus sabe o quanto é difícil, em certa altura da vida, encontrar esse botão!

Algo inusitado aconteceu essa semana e a “lâmpada amarela” acendeu!!! Então aquela voz interior me disse: Cara... esqueça esse negócio! Exercite o esquecimento!!! Ou pelo menos resista... Feche os olhos e faça de conta que não é com você!!!

Finalmente entendi que para seguir em frente, de verdade, o passado deve ficar onde realmente já está: NO PASSADO!!


Ainda não é tarde para mim... Minha conta com o passado agora tá zerada!!!

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Temperamentos transformados




IPSEIDADE¹

Nesta última semana reli um livro chamado “Temperamentos Transformados” escrito na década de 70 por Tim LaHaye (faleceu no ano passado aos 90 anos).

O livro, de modo geral, trata da teoria dos humores desenvolvida por Hipócrates para explicar a personalidade ou temperamento das pessoas.

Tim Lahaye, de forma empolgante e magistral, consegue descrever 4 personagens bíblicos através de seus temperamentos a saber:

Pedro, o sanguíneo;
Paulo, o colérico;
Moisés, o melancólico e;
Abraão, o fleumático.

Terminei o livro, mais uma vez, encantado em como Deus criou cada ser humano de forma única!! Somos feitos de muitas qualidades e tantos defeitos... E são esses “defeitos” que Deus quer mexer para que saibamos viver em plenitude de Espírito e, realmente, manifestar o fruto do Espírito descrito por Paulo aos Gálatas...





DEVIR²

A principal mensagem do livro é a seguinte, Deus pode transformar sua vida! Ele não vai mudar o seu temperamento, mas pode transformar um irascível colérico em alguém mais amável e com grande domínio próprio. Um inconsequente sanguíneo em alguém ponderado... e por aí vai...

Para Deus não existe “síndrome de Grabiela”... Embora não seja de um dia para o outro, se colocarmos nossas vidas nas mãos do Senhor, Ele manifestará Sua vontade, amor e transformação!!

Uma vez conhecendo nosso “lado B”, saibamos confessar ao Senhor nossas fraquezas com sinceridade para que a cada dia possamos experimentar sua boa, perfeita e agradável vontade.

Abraço a todos


¹ Ipseidade: Aquilo que é determinante para diferenciar um ser de outro(s); o atributo próprio, característico e único de um ser, que o difere dos demais.
² Devir: Passar a ser; fazer existir; tornar-se ou transformar-se.

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Quebrando a cara!


Não muito tempo atrás li um texto cujo título era “Vai quebrar a cara”.

De fato, a grande pergunta era: o que nos leva a seguir em frente, mesmo sabendo que vamos quebrar a cara?

Não tenho muitas referências mas tentarei refletir um pouco do que li naquela época.

O texto basicamente falava sobre viver nossas próprias histórias mesmo sabendo que poderíamos quebrar a cara optando pelo caminho que naturalmente não deveríamos escolher.

Beber ou comer além da conta, molhar-se na chuva, confiar em alguém não confiável e outras coisas mais... Ainda que sabendo das consequências, queremos vivenciar, experimentar, aprender algo que ainda não aprendemos. É como se houvesse uma necessidade de conhecer certas dores e depois reconhecer aquela voz irritante dentro de você dizendo “EU TE DISSE”.

O que nos torna tão humanos, sem dúvida, é essa capacidade de errar, de se surpreender e assim, também, crescer.

O que posso dizer? Já quebrei a cara algumas vezes!!! É certo que vou ainda quebrar mais vezes porque por mais que vivamos, ainda sentiremos as dores e os prazeres das nossas escolhas.

Confesso que por muito tempo tive medo e ainda tenho. Optei, muitas vezes, pelo caminho mais óbvio, fácil ou “natural”. Embora a consciência nos torne mais covardes (assista aqui), tentarei deixá-la de lado em alguns momentos ou pelo menos direi aos meus filhos que experimentem com mais paixão a vida.

Na próxima vez que eu quebrar a cara, eu conto aqui...

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

IDIOSSINCRASIAS



“Eu não busco a perfeição em ninguém. Não quero que busquem isso em mim.” – Charlie Brown Jr.

Com 20 anos de atraso, finalmente assisti o aclamado filme “Gênio Indomável”. Gostei muito do filme e, realmente, quero assistir outras vezes.

Muitos dos diálogos entre Will Hunting (Matt Damon) e Sean McGuire (Robin Williams) são maravilhosos porque Sean consegue identificar o medo que há por trás da agressividade de Will. Aspectos humanos, psicológicos e filosóficos permeiam os diálogos, mas tudo isso de forma muito leve e que nos leva a refletir sobre a nossa própria vida.

Um dos vários pontos que comecei a refletir foi sobre a “perfeição”. De como criamos expectativas irreais sobre o outro e de como temos medo de decepcionar o outro. Ora, o que nos torna humanos senão nossas imperfeições e, principalmente, nossas idiossincrasias.

O jeito que aquela pessoa fica irritada, aquela frase falada de forma irônica, a piada contada pela enésima vez, talvez o sotaque ou aquela risada “engraçada” que todos sabem que somente sua... Tudo isso são “particularidades particulares” que nos atraem e que torna o outro tão perfeitamente imperfeito.

Li, recentemente, que não deveríamos ter medo de nos expor, pois para que haja liberdade, é necessário nos abrir de forma plena. Então, entra-se novamente aquilo que comecei a falar. Vivemos com tantas expectativas que temos medo de avançar em nossa intimidade. Temos medo de mostrar quem realmente somos porque, simplesmente, não queremos decepcionar o outro.

Relações e relacionamentos são difíceis! Preciso, ainda, aprender muita coisa. De modo geral não crio falsas expectativas em relação ao outro, por isso me zango pouco. Porém não consigo me expor com tanta facilidade.

Uma pessoa, uma vez me perguntou se era possível gostar de alguém sem conhecer seus defeitos... Respondi prontamente: Claro, que sim!!! Quem não gosta de pessoas perfeitas!!!

Por fim, precisamos ser mais honesto conosco. Vivemos com tantas “personas” em nossas vidas que acabamos esquecendo quem somos apenas para satisfazer as expectativas do outro.

Minha viagem à ilha desconhecida continua...

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Janelas



Depois de alguns dias doente, confesso que não estava muito a fim de escrever... sempre sofri para colocar meus pensamentos para fora, mesmo escrevendo, fico pensando, repensando, elucubrando, repensando, pensando...

Bom, não é essa a ideia do post.

Ontem, em algum momento do dia, lembrei-me da Janela de Johari e sobre como as nossas relações interpessoais afetam e são afetadas por aquilo que sabemos, ou não, sobre nós e sobre o outro.

O mais interessante é que expliquei isso para minha filha de 11 anos e ela adorou a ideia...

De qualquer forma, o que a Janela mostra é que precisamos nos conhecer mais... mas que não é possível fazer isso sozinho!!! Precisamos justamente do outro para ampliar os “quadrantes” que interessam...

Assim, impossível não se lembrar da sabedoria bíblica que diz “é melhor serem dois...”. Sempre penso nisto como aqueles que são grandes amigos (e quero falar sobre amizade em algum post, ainda).

Para ampliar o conhecimento que temos de nós mesmos, precisamos do feedback das pessoas que nos relacionamos e vice versa. É uma espécie de “teoria dos jogos” aplicada à vida... Quanto aquilo que está mais profundamente oculto, outras coisas são necessárias, mas isso é assunto para outro dia!!


Um grande abraço!

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

O conto da ilha desconhecida



Nobel de Literatura em 1998, o escritor português José Saramago escreveu um pequeno livro chamado “O Conto da Ilha Desconhecida”.

Resumidamente conta a história de um homem vai ao rei e lhe pede um barco para viajar até uma ilha desconhecida. Apesar de todos saberem que não há qualquer ilha desconhecida, o homem insiste até conseguir sua embarcação. O homem tem por companhia uma mulher que trabalhava no castelo. Esta, assim como o homem, anseia sair da tão conhecida ilha e viajar até a “ilha desconhecida”. Apesar de muitas condições contrárias e tendo apenas a mulher como tripulação, o homem segue atrás do seu sonho. No final, eles dão ao barco o nome de Ilha Desconhecida.

O livro é uma grande metáfora, uma parábola da vida!

A frase que mais chama a atenção, e muito postada nas redes sociais é: “Se não sais de ti, não chegas a saber quem és(...). Que é necessário sair da ilha para ver a ilha, que não nos vemos se não saímos de nós.”

A busca da ilha, e eis a metáfora, é a luta pelo autoconhecimento!! O mar é tão somente os obstáculos, então precisamos de um barco e uma “tripulação” que na narrativa é apenas a mulher. Significa que são poucas as pessoas que podemos contar para ir atrás de nossos devaneios, sonhos e objetivos.

De fato, às vezes, precisamos nadar contra as correntes para decifrar aquilo que está dentro de nós. Conhecer nossa real natureza e fraquezas. Enfrentar o fato de que sou além de inadequado, sou perfeitamente imperfeito.

Tanto o homem quanto a mulher da narrativa, não eram marinheiros. Eles tinham um barco e um sonho, nada mais! Tiveram que aprender no caminho a suportar todas as dificuldades.

Durante o ano de 2016, passei por um processo de “saída da ilha”. Enxerguei coisas muito boas e, também, terríveis!!! Muitas das minhas metas e ambições para este ano baseiam-se nestas descobertas... Permiti-me sair da ilha! Enxergar o todo! Entendi que há muitas ilhas desconhecidas dentro de mim e a jornada está apenas começando.


Um grande abraço!