ESCREVER É ESCREVER!
Escrever é escrever... e como é difícil colocar as ideias no papel! Já falei, certa vez, sobre como a “folha em branco” me paralisa. A verdade é que me sinto um tanto “patético” a respeito das coisas que coloco sobre o papel.
Uma amiga muito querida (ela, sim, Escritora com “E” maiúsculo) disse certa vez que “escrever é uma relação amorosa, silenciosa e secreta (mesmo que publicada) entre o escritor, a letra e a palavra”.
Talvez, o maior desafio não seja escrever todos os dias, mas não me colocar no tribunal de autojulgamento. É um grande exercício, não só de autoconhecimento, mas, também, de superação.
Hoje, estou bem cansado... é sexta-feira, já é um tanto tarde e aqui estou fazendo elucubrações sobre “escrita”.
Escrever é escrever! E falta-me verve! Mas, sobra vontade.
E faço mais uma confissão. Quero me aventurar nos contos! Tenho maturado essa ideia porque sinto-me exatamente como disse o irretocável Ariano Suassuna: "Na minha vida não acontece nada e eu gosto de contar histórias. Se eu não mentir, vou contar o quê?".
Dentro de mim, há muitas histórias!!!
A escritora Isabelle Câmara disse, com muita propriedade, que “escrever pressupõe coragem e desprendimento”. Sim, acredito nisso! Coragem para revela-se e desprendimento para não fazer do simples texto, um fim em si mesmo. Ora, quem lê pode, simplesmente, não enxergar com as mesmas lentes daquele que escreveu, afinal, parafraseando a Ruben Alves, lemos o que somos!
ESCREVER É ESCREVER!
Passei e passo muito tempo lendo muitas coisas e, às vezes, sinto-me um “obeso literário”... estava contando para meu filho de 10 anos que quando eu tinha 10 anos, eu gostava de “colecionar” artigos de jornal! Eu tinha um caderno onde eu colava os artigos que achava interessantes ou legais (olhando para trás, vejo que eu não era um garoto normal)! Não passava um dia sem ler jornais ou revistas (não tinha acesso a tantos livros na época).
Acho que não consigo, ainda, escrever um pequeno conto para postar neste mês de novembro. Estou escrevendo “à flor da pele” e sem muita exigência. Refletindo sobre como foi o dia, algum insight inspirado em alguma conversa ou uma simples vontade de falar amenidades.
Por fim, há uma sensação boa em deixar essas notas expressas! Apesar dos altos e baixo, quero que isso se torne um hábito.

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